Olá pessoal, como estão?
Quero dividir com vocês uma experiência incrível que tive a oportunidades de vivenciar.
Mês passado visitei a reserva indígena Pataxó. A 6 km ao sul de Caraíva, em Porto Seguro, fica a aldeia Barra Velha, onde vivem aproximadamente 500 famílias Pataxós.
A aldeia possui escolas, posto de saúde e diversas outras benfeitorias. O modo de fabricação da sua farinha é preservado como na época do descobrimento e, juntamente com o artesanato, forma grande parte da renda dos Pataxós.
Durante a visita somos convidados a vivenciar alguns dos rituais da aldeia como danças, culinária, histórias e o incrível banho de ervas. Mas o que mais me chamou a atenção foram as palavras do indígena pataxó durante sua palestra "aqui são todos bem-vindos, não importa a cor, raça, religião, ORIENTAÇÃO SEXUAL...somos todos irmãos".
Essas palavras só reforçam que o respeito à pessoa deve estar acima de tudo e que o trabalho pela inclusão dos grupos minorizados é algo que deve só progredir, não há espaço para retrocessos.
Na minha palestra "Descomplicando a sigla LGBTQIA+" faço um convite para um olhar mais profundo na história da humanidade, onde encontramos estudos sobre povos indígenas da América do Norte como os Navajo e os Dakota que, adotavam entre três e cinco gêneros e todos conviviam em harmonia com seus papéis sociais dentro da comunidade.
Respeitar a diversidade de gênero é considerar que o ser humano é um ser complexo e que a pluralidade pode nos fazer crescer e evoluir de forma surpreendente.
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