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Por que a violência contra a mulher cresce a cada ano?

Atualizado: 7 de ago. de 2023

A violência contra a mulher cresceu em 2022, essa é a frase inicial do texto 7 que compõem o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023.


O texto intitulado "O crescimento de todas as formas de violência contra a mulher em 2022" traz dados preocupantes sobre os crimes contra a vida, a violência doméstica e sexual. Chama a atenção o aumento significativo de tentativas de feminicídio, assim como os casos de feminicídios, ameaças, stalking e violência psicológica.


"Infelizmente, o que os números revelam não é nada positivo: os feminicídios cresceram 6,1% em 2022, resultando em 1.437 mulheres mortas simplesmente por serem mulheres." - Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Anuário 2023.


Outra forma de violência, com crescimento exponencial, foi o assédio sexual com 49,7%, alcançando mais de 6 mil casos em 2022, além dos casos de importunação sexual chegando a 27.530 registros no mesmo ano.


A publicação traz algumas explicações para os aumentos expressivos de todas as formas de violência contra a mulher como: o desfinanciamento de políticas públicas no enfrentamento à violência contra a mulher; o impacto da pandemia de covid-19 nos serviços de acolhimento e proteção às mulheres; o cenário de crescimento dos crimes de ódio de movimentos ultraconservadores na política brasileira e, por fim, uma teoria bastante difundida nos estudos feministas, a do “backlash”, quando a violência é utilizada para restabelecer a superioridade masculina e devolver a mulher aos papéis sociais que nos foram histórica e culturalmente atribuídos.


Os dados nos mostram o tamanho do desafio que estamos enfrentando e nos provoca a pensar e agir, de forma consistente, no enfrentamento a todas as formas de violência contra as mulheres.


Somos força, resistência e coragem!


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