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Idealizando uma sociedade diversa e inclusiva

As perdas fazem parte da nossa vida, causam sofrimento, tristeza e angústia, mas em determinado momento é importante focar no aprendizado, no legado deixado por quem se foi. Há 16 anos perdi minha grande referência na vida, meu pai. Foi um golpe duro e inesperado. Então, aos 23 anos, recém-formada em psicologia, tive que lidar com meu primeiro processo de luto. Por muitos anos tive medo de esquecê-lo, a falta da presença física causa um estranhamento, a saudade traz lembranças, mas parecem distantes.


E hoje, aos 41 anos, quando decidi mudar o rumo da minha vida profissional percebi o quanto ele se faz presente na minha vida de forma única, consistente e genuína.

Sou uma apaixonada por pessoas, defensora dos direitos humanos e aliada às causas sociais que defendem minorias, principalmente mulheres e pessoas LGBTQIA+. Essa paixão foi construída através da convivência, do modelo que tive, na figura do meu pai, de um indivíduo que via as pessoas, simplesmente como pessoas, sem distinção de gênero, cor, raça, etnia, religião, etc. Ele olhava e tratava cada ser humano com respeito, acolhimento e entusiasmo.


Esse aprendizado incrível, que me formou como pessoa, aliado aos quase 15 anos de atuação no enfrentamento à violência contra a mulher e na defesa de Direitos Humanos, me proporcionaram aprimorar conhecimentos e intensificou meu desejo de contribuir para a construção de uma sociedade livre de preconceitos, desigualdades e estereótipos que causam índices absurdos de violência.


Desse intenso desejo idealizei a Theya, uma startup de impacto social, para auxiliar empresas a tornarem seus ambientes de trabalho, espaços de respeito, acolhimento, trocas e efetivamente inclusivos, tanto para mulheres como para as pessoas LGBTQIA+.


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