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Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo

O último domingo, 02 de abril, foi marcado pelo Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo. Desde 2007, quando foi criada, a data tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.


De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, o Transtorno do espectro autista (TEA) se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva. O TEA começa na infância e tende a persistir na adolescência e na vida adulta. Na maioria dos casos, as condições são aparentes durante os primeiros cinco anos de vida.


O tratamento do autismo envolve as intervenções de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da imprescindível orientação aos pais ou cuidadores, afirma a psiquiatra Letícia Calmon Drummond Amorim, em uma publicação no site da Associação de Amigos do Autista.


A Lei nº 12.764/2012 instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, que em seu Art. 2º, reforça o estímulo à inserção da pessoa com transtorno do espectro autista no mercado de trabalho.


Para Ticiana Marenov, psicóloga, especialista em estratégias de enfrentamento à violência e com expertise na prevenção à violência contra pessoas com deficiência intelectual, a questão principal é que as pessoas com deficiência, em geral, façam parte integral das equipes e que não somente sejam incluídas por questões legais, como por exemplo em cumprimento à Lei nº 8.213 de 1991, a qual estabelece que as empresas com mais de 100 colaboradores devam ter entre suas vagas de 2 a 5% destinadas às pessoas com deficiência.


“A política de inclusão se faz necessária, visto as dificuldades e barreiras encontradas diretamente por essas pessoas em seu dia a dia. Sendo alvo de preconceitos diários, discriminações e invisibilizadas a todo momento”, afirma a psicóloga.


Em 2015 foi sancionada a Lei nº 13.146/2015 que instituiu a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), onde a proposta não é só abrir as portas no mercado de trabalho para as pessoas com deficiência, mas sim para a inclusão em toda a sociedade.


“Lazer, cultura, arte, vida pessoal, amorosa e profissional as pessoas com deficiência possuem o direito de estarem inseridas, precisamos entender que o diagnóstico não é uma limitação de vida, quando inserimos uma pessoa com deficiência na sociedade de uma forma geral, estamos criando um mundo mais justo e igualitário, onde entra a questão tão importante e atual como a diversidade”. - Ticiana Marenov.



Fontes:

https://www.paho.org/pt/topicos/transtorno-do-espectro-autista




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